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Sabe aquele momento em que o seu empreendimento bate as metas ou está próximo delas, mas você não está satisfeito e sente que não tem mais espaço para crescer? Esgotam-se os tipos de produtos e serviços, saturam-se a capacidade produtiva e o espaço físico, os colaboradores estão trabalhando no automático. Caso você esteja com essa sensação e veja este cenário, fique feliz! O incômodo – somado à ambição – é o primeiro passo para o Plano de Expansão da sua empresa!
Para proporcionar um crescimento satisfatório, este cenário requer mudanças e exige planejamento e estratégias. Além disso, há bastante trabalho a ser feito. No entanto, não tenha medo. Por outro lado, um plano de expansão bem delineado pode traçar um caminho seguro para a empresa e levá-la ao ponto que você almeja. Além disso, se bem executado, propicia vantagens competitivas, maior faturamento, notoriedade da marca e sua consolidação no mercado.
Vamos conversar sobre alguns tópicos importantes para este tão esperado crescimento.
O momento certo para expandir
Além do impulso para a expansão, é possível observar alguns sinais indicativos para saber se é o momento ideal para iniciar um avanço e angariar mais uma fatia do mercado. Agora, vamos falar sobre alguns deles.
Demanda para a expansão da pequena empresa
O primeiro sinal de que você pode expandir é quando a demanda por seu produto ou serviço é maior do que a oferta. Certamente, quando falamos em demanda, estamos nos referindo a algo contínuo, que não tende a cessar no momento seguinte. Aqui, temos dois caminhos: vender mais e com mais qualidade para a mesma base de clientes, ou atrair novos. Pois bem, se você tem demanda, atenda! Mas esteja atento ao montante de investimento necessário.
Ao colocar em seu Plano de Expansão a dimensão da demanda versus o investimento necessário para supri-la, é importante avaliar em quanto tempo terá retorno deste investimento. Lembre-se de que a demanda deve cobrir o investimento e justificá-lo. Caso contrário, pode ser um tiro no pé.
O papel do Controle Financeiro
A questão a ser analisada neste tópico é: quanto tempo a sua empresa consegue manter-se financeiramente saudável sem depender dos investimentos realizados em um Plano de Expansão? Além disso, qual o nível de controle financeiro que ela possui? Caso você não faça essa análise, o Plano de Expansão pode afetar a própria sobrevivência da empresa. No entanto, havendo estabilidade e controle nas contas, que garantam segurança no período de investimento, você poderá iniciar um Plano de Expansão favorável.
Importante lembrar que uma expansão é sustentada pela base de clientes atual da empresa. Por isso, esta base não pode ficar desassistida no período em que você estiver concentrado em novos horizontes ou em melhorias para estes mesmos clientes.
Cenário Econômico na expansão da pequena empresa
O cenário econômico é, sem sombra de dúvida, um item que deve ser considerado para se iniciar ou não um Plano de Expansão. Não há como expandir em um ambiente desconhecido e com recursos dos quais não se sabe a relevância no mercado afora. Ou seja, você precisa observar e entender o que está acontecendo ao redor da sua empresa: estatísticas do mercado, tendências, segmentos em ascensão e decréscimo, entre outros.
Aqui, não se trata apenas de seguir um ‘efeito manada’ e acompanhar o que os outros empresários estão fazendo. Além disso, não devemos olhar qualquer retração no mercado e predizer o “apocalipse das vendas”. Estamos, na verdade, falando em analisar o segmento em que seu negócio está inserido de forma realista e com base em dados concretos. A partir daí, será possível tomar decisões adequadas à sua realidade.
Para isso, colete os dados e faça um diagnóstico com as forças e fraquezas da empresa, bem como oportunidades e ameaças que o ambiente impõe – a famosa Matriz SWOT. Através da análise SWOT, o administrador pode visualizar a posição estratégica em que está a empresa e, eventualmente, alterá-la.
Um item relevante neste sentido é analisar os seus concorrentes diretos e indiretos, saber seus diferenciais e verificar como sair na frente.
Após a análise do cenário e a identificação de oportunidades, seu Plano de Expansão está quase pronto para sair do papel. Agora, vamos analisar o último sinal.
Capacidade de Realização
Chegamos a um indicativo crucial de expansão, talvez o mais importante: a capacidade para realizar o que se almeja. Quando falamos em capacidade, estamos tratando tanto de termos objetivos (a exemplo dos citados acima) quanto subjetivos. Nesta última categoria, incluem-se: know-how, força de vontade, pensamento positivo e acreditar que é possível. Pode parecer abstrato demais, mas é isso mesmo: a realidade materializa-se a partir dos seus pensamentos. Vamos lembrar a frase clássica do empresário Henry Ford: “se você pensa que pode ou se você pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”.
Dito isso, olhe para dentro de si e para dentro da sua empresa e conclua se ambos estão prontos para expandir. Esta pode ser a etapa mais difícil, mas, se estiver com seu sonho e objetivos bem traçados, o resultado virá. Acredite nisso.
Concluímos que, com dados favoráveis em mãos e autoconfiança, chega-se ao momento certo para expansão.
Bem, se você não enxerga uma demanda para seus produtos, não possui estabilidade financeira para investir e o cenário econômico não é favorável, então é aconselhável que você fique exatamente onde está, certo?
Errado!
A necessidade de expansão ou de mudanças paira sobre qualquer empreendimento. Mesmo que você esteja confortável com seus resultados atuais, o mercado não perdoa as empresas que não se atualizam, sobretudo nos quesitos tecnologia e acompanhamento das tendências (inconstantes) do consumidor. Essas atualizações não se resumem ao produto. Incluem, entre outros aspectos, a experiência do consumidor e sua percepção sobre a marca.
Por isso, todas as empresas precisam estar em constante evolução.
Conta para nós: como está a evolução da sua empresa?